09 novembro 2006

Energia Jogada Fora!

Quanto disperdício!
Milhões de pessoas caminhando de um lado para o outro,
milhões sem ter o que comer,
sem ter o que vestir.
Tomar banho? Escovar os dentes?
Fazer um lanche?
É, aquele docinho sempre depois do almoço,
Essa realidade e terrivelmente cruel,
permite gastem milhões numa festa,
entretanto não permite que muitos comprarem um almoço.
A maioria concorda com isso,
mantém a realidade assim.
Eu sou o pior de todos,
sei como as coisas funcionam,
e ainda continuo com meus caprichos!
Tento preservar meus últimos traços de consciência
fazendo algumas ações, gotas nesse oceano de miséria.
Meu tempo é curto,
minha vontade é fraca.
Mas ainda não me entreguei,
ainda consigo realizar alguns feitos,
e quem sabe motivar alguém de coragem,
força e vontade para lutar pelo o que eu deveria fazer.

06 novembro 2006

O Máximo...

O que deve ser feito quando se está confuso o suficiente para permitir que as coisas andem como estão? Quando o pensar trás sempre mais questionamentos as suas decisões? O acumulo de teorias e conceitos flutuam em sua mente dando-lhe infinitas possibilidades e inúmeros pensamentos, tornando o dia obscuro e a noite clara.
Dormir não é tão necessário, sonhar talvez traga algo de bom, viver sim, é importante, um laboratório. Esforço-me ao máximo, meus olhos não cansam de ver, meus ouvidos sempre atentos ao que pode ser novo, raro. Os referências não estão fixos, paradigmas são quebrados constantemente, onde foi parar a ordem? É tanto caos, que preciso de um pouco de ordem para quebrar essa rotina caótica! Cansei um pouco só, depois de sair da sufocante ordem estou mergulhado no caos, já estou dividido em várias pessoas, nem sei quem está tomando as decisões. Acredito que fundiram-se novamente, casaram de discordar entre si, e resolveram voltar ao ponto inicial.
Talvez desejam recomeçar todo processo, como as amebas serem cortadas e se dividirem em vários outors seres, terminarem sendo uma outra pessoa a cada dia do ano. Talvez seja bem divertido, mas não quero que se torne um padrão, nem a falta de padrões um novo padrão. Serei randônico. tendo ou não padrões. Sou livre e escravo, bom e mau, um e vários, nem sei o que sou! Um alguém, que talvez possa quem sabe um dia, conseguir tudo ou nada!

Nadhine...

De beleza confusa e sorriso constnte.
Olhar profundo e questionador,
desafia a vida com muita coagem.
Postura de segurança, raciocínio planejado,
cheia de terceiras intenções.
Assim é ela, simples e orgulhosa,
prefere o talvez, indo bem longe buscar saus respostas.
Frágil e carinhosa, com certeza não percebeu o quanto é bondosa,
muito menos o quanto é amada.
Vive desafiando a se mesmo, numa dança de sorrisos e choros,
algumas certezas e um monte de dúvidas.
Ela lança dúvidas.
Do eu arquivo infinito, deixa à entender quase tudo,
para os que tem entendimento percebam que ela não é assim,
sendo bem mais divertida que tudo isso.

Pois preciso permanecer!

Percebo primorosamente por primícias pertencentes ao peito, que pouco permaneceu preservado de um passado pasmático.
Perfuraste profundamente parte do meu íntimo, permitiste pairar pacatamente a imensa sombra do querer.
Pactuamos planejadamente nossos passos, partimos prontos para permanecer em portos seguros, priorisando primeiramente nossa felicidade.
Palpites podem proporcionar pensamentos precipitados, porém pelo presente, palpita meu peito, com puro prazer permitido por uma permanência perfeita da paixão.
Penso, percebo, pergunto! Por que pernaneceste tanto tempo longe?
Tu, poema primoroso, pintura perfeita, pocisionada propositalmente perto de mim!
Pois eu, pertencente ao partido dos pobres sonhadores, poderei pedir mais alguma coisa?