20 abril 2011

O Estado - Recorte - Proudhon

Ser governado é:
"é ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, parqueado, endoutrinado, predicado, controlado, calculado, aprecidado, censurado, comandado, por seres que não tem o título, nem ciência, nem a virtude (...). Ser governado é ser, a cada operação, a cada transação, a cada movimento, notado, registrado, recenseado, tarifado, selado, medido, cotado, avaliado, patenteado, licenciado, autorizado, rotulado, admoestado, impedido, reformado, reenviado, corrigido. É, sob o pretexto da utilidade pública e em nome do interesse geral, ser submetido à contribuição, utilizado, resgatado, explorado, monopolizado, extorquido, pressionado, mistificado, roubado; e depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa, reprimido, multado, vilipendiado, vexado, acossado, maltratado, espancado, desarmado, garroteado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, no máximo grau, jogado, ridicularizado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis a sua justiça, eis a sua moral! (...) Oh! personalidade humana! Como foi possível deixares-te afundar, durante sessenta séculos, nesta abjeção?"

16 abril 2011

‎"O planeta e toda natureza não existem para uma única finalidade de servir aos interesses da raça humana, pois muito antes do primeiro hominídeo ergue-se sobre duas pernas sobre à Terra, a Natureza, em todo seu equilíbrio, tenha como propósito manter o raro e precioso dom universal, a vida."

13 abril 2011

Orgulho, Paixão e Glória!!!!

Não devemos cortejar forças ocultas, deuses perdidos ou qualquer entidade de sorte como fizeram nossos antepassados. Nenhuma das crenças antigas nos levaram ao paraíso ou a terra prometida, mas consolidaram um mundo doente e repleto de injustiças.
Em nome de milagres e promessas invadimos, torturamos, esquartejamos, estupramos e oferecemos sacrifícios por todos os cantos do mundo e todo o folclore e os mitos exigiram muitas vidas de crianças, jovens e velhos. As infinitas crenças não impediram as inúmeras guerras, nem tão pouco a buscarem virtudes, mas ajudaram a justificaram toda a matança e derramamento de sangue humano por meio de castigo ou do inevitável destino. Em nossa breve história colecionamos um número incontável de assassinatos em nome da fé.
Será que tudo isso é culpa nossa? Não há virtude no espírito humano? Será que tudo de bom nesta terra é divino?
Parece que à nossa natureza estão reservadas a inveja, o orgulho, a gula, a avareza, a luxúria, a preguiça.
Por todos os deuses, nada de bom é fruto da carne?

Nossa busca pelo lado divino, perdido não sei onde ou quando, nos coloca longe da nossa realidade. Sofremos a vida toda em busca das migalhas de bondade espalhadas em templos, orações, livros e programas televisão. É uma pena nosso espírito ser repleto de falhas e somente falhas. Se tivermos algo de bom é dom dos deuses, ou uma espécie de benção, os deuses nos fizeram reservados ao fracasso e a ruína. Se não bajularmos as forças ocultas, sejam elas do bem ou do mal, estaremos nós incompletos e será sem sentido a nossa existência.
Ao menos se tudo isso for verdade foi à natureza a primeira a falhar e colocar algo tão perverso neste mundo.

10 abril 2011

“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu neste domingo a retomada da discussão sobre o desarmamento na América Portuguesa (Brasil). “
“A casa da irmã de Wellington Menezes de Oliveira, atirador que invadiu uma escola e matou doze adolescentes no Rio, foi apedrejada durante a madrugada deste domingo. Segundo vizinhos, algumas pessoas jogaram pedras na casa que fica próxima à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. O portão da casa foi depredado. Na manhã de sábado, o muro da residência apareceu pichado com as palavras "Assassino" e "Covarde"”.
Não existe um quantitativo exato de quantas pessoas morrem diariamente vítimas da violência em todo o mundo, de certa forma é comum e “aceitável” o fim de várias vidas por conta de comportamentos egoístas e desumanos. Se pirássemos de fazer nossas atividades e ficássemos tristes por cada morte, não haveria tempo para mais nada a não ser lamentar e entristecer. Porém numa Escola Pública do Rio de Janeiro um ser humano dotado de telencéfalo desenvolvido e polegar opositor causou um dos mais bárbaros episódios de que se tem notícia na América portuguesa nos últimos anos. Executar qualquer ser humano é em qualquer circunstância é abominável, mas atacar crianças numa sala de aula foge a qualquer tipo de definição, as palavras massacre, covardia, estão longe de simbolizar o que aconteceu.
As reações são diversas em toda sociedade, a OAB, os vizinhos da irmã, eu e você tentamos de alguma forma reparar ou criar mecanismos que evitem que isso se repita, mas na maioria das ações não chegam nem perto da problemática principal, tentam apenas jogar a sujeira debaixo do tapete. Na mesma semana a imprensa mostrou a “cracolândia” no estado de São Paulo, centenas de pessoas viciadas fugindo da polícia, uma câmera filmou a fuga do helicóptero e a cena lembrava animais em fuga de um predador nos documentários sobre a fauna africana. Perdemos crianças todos os dias, seja por falta de saúde, educação, segurança, oportunidades, no triste dia do massacre perdemos tantas crianças de uma forma incomum, diferente das outras causas comuns, não foi consumindo crack até a morte ou no corredor de um hospital, foi dentro de uma sala de aula. Essa tragédia pode trazer detectores de metal as entradas das escolas, seguranças, mas não vai resolver o tema principal, o atirador seguiu seus próprios interesses, colocou sua decisão acima da vida de todas as crianças que estavam na escola, a decisão individual de um homem prevaleceu sobre a do coletivo. Todas as famílias desejavam que suas crianças tivessem futuro, muito sonho e energia, e a decisão de um único homem destruiu tudo. Mas quem deu tanto poder a este homem?
Fomos nós!
Diariamente ele viu que o que prevalece em nossa sociedade é a vontade do mais forte, do mais apto, do mais influente, não fiz uma análise da vida deste homem, mas fica claro que ele entendeu bem a filosofia de nossa sociedade. Não existe justificativa para o que foi feito, pois todo ser humano consciente sabe que o que aconteceu está longe de qualquer traço de humanidade, solidariedade, amor, cuidado ou outra virtude do espírito humano, mas tudo indica que ele não tinha os pensamentos em ordem, sofria de algum distúrbio mental. Para um ser humano de “mente fraca” não há uma reflexão profunda sobre conseqüências, todos nós sofremos por atitudes individuais de poderosos, sejam nos desvios de verbas públicas, decisões injustas, abuso do poder, e nem por isso cometemos barbaridades. Nós como agentes de nossa história e da nossa sociedade permitimos que a “lei da selva” comande as relações sociais servindo de inspiração pra maníacos e psicopatas para tomar suas decisões.
Acredito que a única reação que surtirá efeito, uma resposta adequada a este ataque contra a humanidade é revermos nossas relações do cotidiano, pensarmos no bem comum, na coletividade e cobrar das nossas lideranças de fato a igualdade.

05 abril 2011

Ser professor de Astronomia é

As 00:22 da manhã receber um e-mail com o seguinte conteúdo -


"professor consegui filmar uma estrela que parece um ovni!!!!!!!!!!!!!
brilhava muito e de cores diferentes azul,verde e vermelho!!!
sou xxxxxx do 1°da tarde."